Estudante de Direito da Unex Itabuna destaca participação no III BaMUN e experiências no campo diplomático

Jhuly Borges, estudante do curso de Direito da Unex Itabuna, participou do III Bahia Model United Nations (BaMUN), realizado entre os dias 2 e 5 de setembro no Hotel Fiesta, em Salvador. O evento, promovido pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), através da Coordenação de Políticas Públicas para Juventudes em Processos Educacionais, contou com a participação de mais de 400 estudantes e egressos da rede estadual de ensino, vindos dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE).

A BaMUN é uma simulação inspirada nas reuniões dos comitês da Organização das Nações Unidas (ONU) e é a única iniciativa do tipo realizada no Brasil. O evento oferece aos jovens a oportunidade de debater problemas globais, representando diplomatas de diferentes países e adotando as posições oficiais de suas delegações. Criada em 2021 por líderes estudantis, a BaMUN já realizou três edições em nível estadual e expandiu com duas simulações territoriais: a Meet Model United Nations (MeetMun), no Vale do Jiquiriçá (Amargosa), e a Chapada Model United Nations (ChapaMun), na Chapada Diamantina (Seabra). A terceira edição estadual teve como tema central a Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que abrange desafios globais como a erradicação da pobreza, educação de qualidade e preservação ambiental.

Jhuly já tem uma trajetória no BaMUN, iniciada em 2021. “Participei do lançamento, e, desde então, nunca parei de simular, o que influenciou minha escolha pelo curso de Direito”, explicou a estudante. Na segunda edição, em 2022, ela atuou como parte da Mesa Diretora, orientando os participantes. Já na edição deste ano, ocupou o cargo de Secretária Geral, assumindo a responsabilidade pela organização do evento.

A estudante destacou o impacto das simulações em sua formação acadêmica e profissional. “Antes, eu era treinada para participar. Este ano, tive a oportunidade de ser orientadora e mediadora do evento. É uma trajetória de muita experiência, e, embora ainda tenha muito a aprender sobre Direito Internacional e Direitos Humanos, a faculdade tem me permitido associar esses debates à minha carreira profissional”, conta Jhuly, que está no segundo semestre da graduação.

Sobre a experiência, a discente relatou sentimentos mistos. “Primeiro, há uma sensação de frio na barriga, mas logo vem a convicção de que estou trilhando o caminho certo. Sinto que meu lugar é na diplomacia, na resolução de conflitos e investigações”. Ela também destacou como as simulações a capacitaram a desenvolver liderança, argumentação e oratória, habilidades fundamentais para sua atuação futura. “Entender na prática a vivência de um diplomata e o como aplicar os direitos humanos, bem como resolver problemáticas. As simulações da ONU também me capacitaram a argumentar melhor, desenvolver minha oratória e exercício da liderança, tal como o respeito e compreensão sobre hierarquias de responsabilidade”, pontuou.